segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Campanha pelo fim da sacola plástica

Foto: Internet

Em duas semanas, a cidade de São Paulo começará mobilização para acabar com um costume bastante antigo e prejudicial ao meio ambiente: o uso de sacolas plásticas, estas que costumam decorar os aterros sanitários, córregos e rios e levam até 100 anos para se decompor. A Associação Paulista dos Supermercados – APAS iniciou conversa com o prefeito Gilberto Kassab DEM para que seja lançada campanha semelhante a realizada na cidade de Jundiai, interior paulista, onde, em um ano, se conseguiu reduzir em até 95% a distribuição dessas sacolinhas, mesmo sem haver uma lei proibindo o comércio de usá-las.
Na capital, a lei que obriga a extinção da sacola plástica no mercado deveria entrar em vigor em 1º de janeiro, mas foi suspensa em caráter liminar a pedido do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo. Como até agora a prefeitura, que teria este direito, não recorreu da decisão da Justiça, não parece interessada em levá-la à frente. Em contrapartida, aceitou a proposta dos supermercadistas de convidar o consumidor a colaborar com o meio ambiente dando preferência às sacolas retornáveis. Parece acreditar mais na conscientização do que na proibição pura e simples que atrapalharia alguns setores do comércio. Sem contar que é dos supermercados que saem em torno de 90% das sacolas.
O dia marcado para as sacolinhas desaparecerem dos cerca de 1.200 supermercados paulistanos é bastante significativo, 25 de janeiro, aniversário da cidade. A campanha “Vamos tirar o Planeta do sufoco” da prefeitura e da APAS tem um mês e meio para convencer o paulistano a abandonar prática comum, ainda hoje, quando cada morador, em média, usa 67 sacolas descartáveis por mês nas compras. Sabe o que isso significa: 664 milhões de sacolas por mês ou oito bilhões de sacolas por ano – algo como 30 mil toneladas de plástico.
Desde que a discussão em torno do uso das sacolas plásticas se iniciou, tenho recebido mensagens e ouvido consumidores reclamando que é impossível fazer compras sem estas sacolinhas. A realidade tem mostrado situação inversa. Em Jundiai, 89% das pessoas que aderiram a ideia estão usado sacolas reutilizáveis, 45% usam caixa de papel, 30% sacolas biodegradáveis, 16% carrinho de feira e 13% caixa de plástico, de acordo com pesquisa feita pelo Ibope Inteligência. O mais interessante é notar que a maioria (47%) disse ter sido fácil ou muito fácil mudar de hábito.
Há muito tempo tenho evitado sair do supermercado carregando as sacolinhas de plástico. Quando o faço, confesso, me sinto um pouco constrangido, pesando na consciência tanto ou mais do que nos dedos da mão. Como costumo ir de carro até lá (eu sei, a prática não é muito sustentável), não custa nada pedir aos funcionários do supermercado caixas de papelão. Se vou mais próximo de casa e a pé, levo duas sacolas retornáveis, muito mais resistentes do que os saquinhos plásticos. Mais bonitas, também. Mas isto é outra coisa. O importante é que se ajuda a reduzir o impacto no meio ambiente. Aliás, o presidente da APAS João Galassi, disse, com base na experiência de Jundiai, que o cidadão percebe a mudança no ambiente urbano: “mais das metade das pessoas disse que acha a cidade mais limpa, depois que deixaram de usar as sacolinhas”.
A persistirem os sintomas, São Paulo pode estas prestes a viver mais uma onda semelhante a provocada pela Lei Cidade Limpa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Zumbie Walk

Aconteceu no último dia 02 de novembro, o evento internacional Zumbie Walk.

A galera se concentoru na Praça do Patriarca, no Centro. Naquele lugar muitos jovens e famílias se caracterizaram como zumbies. Por volta das 16h visualizava-se zumbies vindo de todas as direções, das ruas próximas a Praça, logo o viaduto do Chá foi tomado.

Da Praça do Patriarca, a galera seguiu em direção ao Teatro Municipal e de lá muitos desceram até o Vale do Anhnagabaú.